A minha Nuvem

Hoje, estava de regresso a casa, e comecei a observar o céu no devaneio do pensamento, em fuga a não seres tu o centro das minhas atenções, e comecei a pensar como seria se fosse uma nuvem.
Se eu fosse uma nuvem, seria como um pedaço de algodão pequenino: branca, que parece "cheia" mas não é! Está (re)completa de espaços vazios, à espera de enxugar todo o tipo de líquidos,  até que quando não aguenta mais, ao mínimo toque, ela esborda.
É mais ou menos isso que acontece com o ser humano: ele vai aguentando até um ponto, quando ultrapassa os limites, cometem-se as loucuras, e as consequências são levadas ao extremo, e depois esbordamos, as nossas lágrimas.
E se todos fossemos pedacinhos de nuvem, que quando queríamos, rasgávamos os céus com desenhos abstractos para transcrever os sentimentos de tudo o que gostava que soubessem, que quando quisessemos voar, correriamos o céu, onde este seria o nosso limite, o limite em que a nossa aura se poderia sentir imune a tudo aquilo que é negativo, e sentia pela primeira vez a LIBERDADE.
Grande sonho este, mas é isso mesmo, não passa de um sonho.


Cada batimento do meu coração é descoordenado ao teu, o que me torna mais fraca à tua ausência temporária (?)

Coimbra, volto em breve.

Sem comentários: