Never mind

Tempos de grandes mudanças. Aspirações a sonhos utópicos que se parecem como pesadelos. Detêm-nos como condenados a prisão perpétua a viver todos os dias e segundos aquele imenso medo que nos percorre.
Avizinham-se grandes (des)avenças e por muito que eu queira, segurar o mundo não está ao meu alcance (muito menos tentar impedir que se realizem).
As transformações são um mar de incertezas e medos que se alastram involuntariamente, e nem todos temos tempo nem capacidade de compreensão para se adaptar a isso.
Cabe agora a cada um de nós entender se quer pertencer ou não ao legado definido ou simplesmente transportar-se para um caixa de memórias e recordações.
Chegou a altura de querer correr riscos e alcançar a adrenalina. O ponto de viragem alterou-se acompanhando-se de um processo de aprendizagem que inclui aprender a viver, a expor, a ignorar, a confiar, a tentar, a sorrir e sobretudo, ganhar ambição.
Em suma, concluo então que uma pessoa só amadurece quando vê as pessoas que mais gostamos virando as costas e incompreendida a razão para tal. Talvez um dia.
Afinal, os contos de fadas são todos frutos das mentiras provocadas pelas desilusões e convicções que tínhamos para o futuro, mas são essas que nos levam a sonhar honoravelmente.




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